Apesar de ter se tornado majoritária no ano passado, a bancada de oposição na Câmara Municipal de Campina Grande está longe de viver num mar de rosas em sua relação com o Governo do Estado. Na verdade, para alguns integrantes do bloco, a realidade tem sido muito mais de espinhos.
As reclamações, de acordo com os insatisfeitos, são por conta da falta de espaços para acomodação de demandas dos parlamentares, da demora nos encaminhamentos de pleitos do mandato e até mesmo na falta de cobertura junto a mídia.
Conforme integrantes da base aliada de João, a luta em Campina contra a estrutura da gestão municipal seria desigual. Mas, o pior é que esse tratamento não seria linear para todos os doze vereadores do núcleo ligado ao governo girassol.
Ou seja, alguns parlamentares teriam um tratamento tanto quanto mais privilegiado, aspecto que irrita aqueles que não estariam participando do círculo de maior prestígio.
Outro ponto que tem causado desconforto são as incertezas sobre a construção das nominatas. A menos de dois meses para o fim do prazo de definição partidária, há vereador desconfiado de que a condução do processo pode dificultar bastante a vida de quem sonha com a reeleição em outubro.