Com reviravoltas na “prorrogação”, partido vira “salve-se quem puder” em Campina Grande


O período entre o fim do prazo para filiações partidárias e o encerramento do prazo para assentamento dos registros junto à Justiça Eleitoral foi de intensa mobilização e levou mais um vereador para os quadros do União Brasil do prefeito Bruno Cunha Lima, que, com isso, emerge como maior bancada entre as siglas na Câmara Municipal.

A maioria se formou a partir do ingresso no UB de Janduy Ferreira, que deixou os quadros do PSDB. O movimento, incluindo a consolidação para a legenda de nomes com votação intermediária, representa uma aposta mais do que ousada para elevar a quantidade de eleitos no pleito de outubro.

Por outro lado, o grande número de detentores de mandato e outros pré-candidatos de expressão faz com que seja muito alta a probabilidade de “gente graúda” sobrar na curva. Com um detalhe: caso o União não eleja o prefeito, quem não assegurar o mandato estará, em tese, na oposição. 

Somando com Janduy, o partido de Bruno tem cinco vereadores: Alexandre do Sindicato, Fabiana Gomes, Ivonete Ludgério e Aldo Cabral. Conta ainda com dois ex-vereadores: Rui da Ceasa e Carol Gomes. E tem também outros nomes sem mandato, mas considerados com densidade, a exemplo de Rafafá.

Na conta interna, tudo pareceria muito plausível para ampliar o quadro de eleitos. Na prática, a certeza é de que a sigla virou um salve-se quem puder. 


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