Pelo menos dois vereadores não deverão disputar a reeleição em Campina Grande


Na atual configuração da Casa de Félix Araújo, pelo menos dois vereadores não deverão concorrer à reeleição no pleito de outubro. Um dos casos é praticamente certeza, enquanto o outro é tratado ainda como uma alta probabilidade.

A certeza fica por conta de Renan Maracajá, do Republicanos, que não deverá ser candidato por impedimento gerado por conta da Lei da Ficha Limpa. Atualmente em seu segundo mandato, o parlamentar foi condenado no âmbito da Operação Famintos e, apesar de ter tido a pena expressivamente reduzida em grau de recurso, foi condenado por colegiado.

Renan, que assegura ser inocente, apresentou recurso ao Superior Tribunal de Justiça e, com isso, pode ter a condenação revertida. Todavia, enquanto seu caso não é apreciado pelo STJ, o vereador é alcançado pela vedação.

Com isso, ele deverá ser substituído no pleito deste ano provavelmente pelo pai, Tertuliano Maracajá, inclusive uma figura muito querida no meio político e considerado nome muito forte.

EX-CASAL, ATUAIS ALIADOS

Outro caso, porém no campo do provável, é o da vereadora Dra. Carla, que assumiu o mandato depois da cassação dos parlamentares eleitos pelo DEM e Pros. Conforme os bastidores políticos, ela, que é filiada ao Podemos, deverá abdicar da tentativa de reeleição.

Caso isso ocorra, Carla deverá apoiar o ex-vereador Jóia Germano, seu ex-marido, que, aliás, foi seu principal cabo eleitoral em 2022, e agora está filiado ao Rede – por sinal, em tese, com o partido bem montado para garantir sua eventual eleição.

Carla e Jóia estão separados há muito tempo, mas mantêm a boa relação e continuam unidos pela política – logo ela, que costuma separar as pessoas. 

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