Dinho e Pâmela: titulares cotados para secretarias |
Caso o candidato à reeleição Bruno Cunha Lima (União Brasil) vença as eleições deste domingo, 27, dois suplentes do seu partido poderiam assumir o mandato na Câmara ou - o mais provável, cargos no governo. Trata-se de Plínio Gomes e Aldo Cabral, respectivamente primeiro e segundo suplentes.
Plínio, contudo, também pode ser escalado para uma secretaria, provavelmente a de Serviços Urbanos e Meio-Ambiente que hoje é comandada por seu irmão, Sargento Neto, que, por sua vez, deve reassumir o mandato de deputado estadual. A titularidade da pasta é mais relevante que o exercício de uma suplência.
Aldo Cabral pode também não ter que, necessariamente, assumir a vereança, podendo ser acomodado em alguma função no executivo – ele já comandou a Urbema. Com esse arranjo envolvendo Plínio e Aldo, Bruno não precisaria queimar cartuchos dentro do próprio partido para ascensão de suplentes.
Além disso, entre os cinco eleitos do União Brasil, a maioria não tem perfil e/ou interesse de deixar o mandato para ocupar uma secretaria.
MDB
No caso do MDB, se Bruno for reeleito é mais que provável que o primeiro suplente, Balduíno Neto, assuma o mandato, tendo em vista que Pâmela Vital do Rêgo pode voltar à Secretaria de Assistência Social. Já quanto ao segundo suplente do partido, Galego do Leite, a tendência seria voltar a um posto no executivo – ele foi adjunto de Agricultura na atual gestão de Bruno.
AVANTE
O Avante elegeu apenas um vereador, Pastor Luciano Breno, que não deve deixar o mandato. Ele será importante, inclusive, para o governo na CMCG. Caso Bruno vença a disputa acirrada deste domingo, o primeiro suplente do partido, Jean Pierre, tende mesmo a ser aproveitado no executivo.
PSDB
Já no caso do PSDB, deve ocorrer o óbvio ululante. Dinho do Papaléguas, eleito com ampla margem sobre o segundo suplente, Ronaldo Cunha Lima Neto, deverá acabar indo para uma secretaria, se Bruno vencer, para que o primo do prefeito assuma o mandato legislativo.
CONCLUSÃO
Em caso de reeleição de Bruno Cunha Lima, ele não deverá ter necessidade imediata de abrir maiores espaços no executivo para que suplentes assumam. Os casos mais prováveis do remanejamento são no MDB e PSDB, ou seja, dois vereadores assumindo secretarias.