Aije dos contratados: Juiz manda notificar Bruno e secretários para defesa

Foto: Blog do Max Silva 

O juiz Cláudio Pinto Lopes, da 16ª zona eleitoral, expediu notificações para as partes envolvidas na Ação de Investigação Judicial Eleitoral proposta em 02 de outubro pelo então candidato a prefeito de Campina Grande Dr. Jhony, do PSB, contra o então postulante à reeleição Bruno Cunha Lima (União Brasil).

Também foram denunciados no mesmo processo o então candidato a vice de Bruno, Alcindor Vilarim (Podemos) e os secretários municipais Fábio Thoma (Assistência Social), Raymundo Asfora Neto (Educação), Dunga Júnior (Saúde) e Diogo Lyra (Administração), que terão cinco dias para se pronunciarem.

Na ação, Jhony acusa Bruno e seus auxiliares de abuso de poder político e econômico que teria sido praticado por meio da contratação de servidores. “A PMCG vem fazendo contratações abusivas de servidores públicos, em período imediatamente anterior à vedação da legislação eleitoral, sem concurso público, por meio de contratos de prestação de serviço por excepcional interesse público”, afirma.

“Conforme dados do TCE, entre os meses de maio a julho de 2024, houve um aumento de 27,09% no número de servidores da PMCG, consideradas as 2098 contratações no período apenas de prestadores de serviços por excepcional interesse público, demonstrando, assim, claro abuso de poder político e econômico”, acrescenta.

Ainda de acordo com a acusação, “para além das contratações irregulares, verifica-se que a média salarial dos prestadores de serviços recentemente contratados é aproximadamente 60% maior do que o mesmo período do ano anterior, já considerando o reajuste anual do salário-mínimo”.

Na ação, os advogados do PSB pedem a abertura da investigação e, ao final, aplicação de multa contra Bruno e seus auxiliares e a cassação de “eventual mandato”.

DUNGA REFUTOU ACUSAÇÕES

Após a Aije ser protocolada, o secretário Dunga Júnior, da Saúde, emitiu nota afirmando “que todas as contratações foram realizadas para expansão de equipes da Atenção Primária à Saúde e para a implantação das equipes multidisciplinares (eMulti), que configura um novo programa para o qual foi necessário contratar os profissionais para a sua implementação”.

Para ler a nota completa de Dunga, clique AQUI.

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