O empresário Lamartine Alves, ex-presidente do Campinense, pediu que o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, “chame o feito à ordem” após a penhora realizada pela Justiça de parte do estádio O Renatão por conta de um processo de execução de dívida tributária movida contra o clube pela Secretaria Municipal de Finanças.
Lamartine lembrou que, como explicado pela direção do rubro-negro, foi protocolado um requerimento junto à Prefeitura pleiteando o reconhecimento da imunidade tributária do Campinense, por se tratar de uma instituição sem fins lucrativos e reconhecida de utilidade pública.
Além disso, a assessoria jurídica do clube solicitou a suspensão da execução fiscal por noventa dias, enquanto o requerimento é apreciado pelo Município. O apelo de Lamartine vem exatamente no sentido de que o chefe do Poder Executivo intervenha orientando a Procuradoria Geral para recuo no processo e pelo reconhecimento da imunidade.
“O Campinense é um patrimônio de Campina Grande. Como tal, e diante do seu perfil enquanto instituição sem fins lucrativos, deve ter reconhecida a dispensa quanto à obrigação do IPTU. Além disso, emergencialmente, pedimos ao senhor prefeito Bruno Cunha Lima que discuta junto à PGM as medidas para desistência da execução”, comentou.