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| Foto da paz. Imagem: Divulgação |
O empresário Dalton Gadelha ingressou, através da Fundação Pedro Américo, com ação judicial contra o Município de Campina Grande, o prefeito Bruno Cunha Lima, o Fundo Municipal de Saúde e o secretário de Saúde Carlos Dunga Júnior, cobrando o repasse de emendas parlamentares da ordem total de mais de R$40 milhões que seriam destinadas ao custeio de serviços realizados pelo hospital Help.
As supostas pendências financeiras da PMCG para com o Help, sobretudo não repasse de emendas destinadas por parlamentares federais ao hospital, foram tema de uma grande polêmica em março deste ano, após Dalton expor o impasse publicamente. O empresário foi, inicialmente, duramente contraditado por um vídeo de Dunga, mas reagiu em uma tréplica severa que não foi rebatida.
Já no início de abril, Dalton e Bruno estiveram reunidos, através de mediação viabilizada pelo secretário chefe de Gabinete do prefeito, Fábio Ramalho. A foto da pacificação circulou por toda a Paraíba, com a sinalização de que o conflito estaria superado. Todavia, de acordo com a ação judicial movida pela Fundação Pedro Américo, a conversa cara a cara não avançou para qualquer resolutividade.
“A despeito do reconhecimento do débito pelo prefeito Bruno Cunha Lima e pelo secretário chefe de gabinete Fábio Ramalho (...) as partes Impetradas (ou seja, Município, FMS, o prefeito e seu secretário de Saúde) criam justificativas contraditórias e inócuas para o inadimplemento da obrigação de repasse”, acusa a fundação de Dalton.
O processo foi protocolado nesta sexta-feira, 06. Trata-se de um mandado de segurança com pedido de liminar, que ainda não foi apreciado pela Justiça. Mais detalhes em instantes.