Cerca de quinze meses após serem localizados e presos na Argentina quando viviam em um condomínio de alto padrão, Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias, donos da Braiscompany, agora moram, com os dois filhos, em um local bem mais modesto.
Apesar de todo o tempo passado, o casal, condenado em centenas de processos cíveis e com outros em andamento na esfera criminal por lesar milhares de clientes em todo o Brasil (sobretudo na Paraíba) até hoje não foi extraditado para o país – e sequer há quaisquer informações neste sentido.
Por conta dos filhos menores, Fabrícia foi colocada em prisão domiciliar logo após ser presa. Antônio foi posto no mesmo regime em maio. Atualmente, eles vivem em um apartamento localizado em um prédio comercial e residencial pequeno em Buenos Aires.
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| Setor onde mora o casal atualmente |
ONDE VIVEM
A rua onde mora o “casal Braiscompany” é uma via tradicional e bastante conhecida da cidade argentina, localizada no bairro de Balvanera. Está situada em uma área estratégica da capital argentina, próxima de importantes avenidas. A rua é predominantemente comercial, institucional e residencial.
Ao longo de seu trajeto, é possível encontrar prédios antigos, edifícios governamentais, hotéis, escritórios de advocacia, sedes de sindicatos, restaurantes e cafés tradicionais. Tem aquele típico clima portenho, misturando prédios históricos e movimentação intensa durante o dia.
O apartamento de Antônio e Fabrícia fica próximo ao Congresso Nacional da Argentina, além da sede da Justiça. A região concentra repartições públicas e escritórios ligados ao Judiciário argentino, o que faz da rua um eixo utilizado por advogados, funcionários públicos e pessoas que circulam para resolver trâmites.
Essa proximidade foi, provavelmente, decisiva para a escolha do local de morada enquanto o casal aguarda a definição sobre a extradição.
PROCESSOS
No Brasil, os clientes lesados pela atuação da Braiscompany acumulam sentenças determinando a reparação dos danos, porém sem efetividade. Já os processos criminais, que tramitam na Justiça Federal, ainda aguardam conclusão e cumprimento.
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Lenildo Ferreira - Hora Agora (reprodução proibida)