PMCG atrasa complemento federal para técnicos da saúde: “Trabalhadores estão adoecendo”, diz sindicato


A Secretaria de Saúde do Município vem atrasando, desde meados de novembro do ano passado, os repasses federais para complemento do piso salarial de técnicos da saúde, caso da enfermagem e parteiras, que atuam em hospitais filantrópicos e privados que prestam serviço ao SUS, a exemplo da FAP e do Help.

A informação foi dada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde e Entidades Beneficentes, Filantrópicas, Religiosas e Similares do Agreste da Borborema, Josemar Bezerra, durante entrevista ao Jornal do Meio-Dia nesta quarta-feira, 02. 

De acordo com ele, os recursos federais para complemento do piso são transferidos pontualmente para a Secretaria de Saúde, mas parte do montante de cerca de R$5 milhões ficaria retida por até um mês no Município.

“Desde o tempo das eleições que a secretaria (de Saúde do Município) vem em um atraso, sem ter data fixa para repassar esse dinheiro. O dinheiro vem do Governo Federal, deveria ser repassado aos trabalhadores, mas fica nesse atraso”, disse. 

Ele assegura que o problema tem causado prejuízos financeiros e psicológicos aos trabalhadores. “As pessoas estão adoecendo porque chega o dia de receber e o complemento do piso não cai”, revelou Josemar. 

Segundo ele, mesmo sendo representante do sindicato e integrando o Conselho Municipal de Saúde, não foi possível ter da parte da Secretaria de Saúde uma explicação para os atrasos. “Também queremos essa resposta. Se o dinheiro é enviado pelo Governo Federal, por que não é repassado para os trabalhadores?”, questiona.

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