UFCG afirma que terá o supercomputador de IA mais poderoso do Nordeste


A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) contará, ainda em 2025, com um Centro de Transformação Digital Multissetorial e Multiusuário voltado à Computação de Alto Desempenho (HPC) e à Inteligência Artificial (IA). A expectativa é que o espaço seja inaugurado em dezembro e posicionará a instituição como centro de excelência nas áreas de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação. 

O objetivo é ampliar a capacidade e recursos dedicados à formação de alunos e pesquisadores, impulsionando pesquisas e soluções tecnológicas em áreas estratégicas, a exemplo de Modelos complexos de IA, Modelagem matemática avançada, Simulações de sistemas físicos e industriais, Internet das Coisas (IoT), Segurança cibernética e Computação quântica simulada. 

"A nova estrutura de pesquisa contará com o supercomputador mais poderoso do Nordeste e o primeiro do Brasil a ser equipado com GPUs NVIDIA B200 com refrigeração líquida, oferecendo16 GPUs B200 com 288 PFlopsAI de performance total, 2,8 TB de memória dedicada à GPU, CPUs AMD Turin com mais de 1.000 núcleos físicos de processamento e 3TB de RAM, armazenamento híbrido de altíssimo desempenho com até 1,3 PetaBytes", detalha o professor Leandro Balby, um dos coordenadores do projeto. 

O orçamento, no valor de aproximadamente R$ 15 milhões, foi conquistado por meio de um projeto coordenado pelos professores Leandro Balby, da Unidade Acadêmica de Sistemas e Computação, e George Lira, da Unidade Acadêmica de Engenharia Elétrica, e aprovado em chamada pública da Finaciadora de Estudos e Projetos (Finep) voltada para infraestrutura de pesquisa em áreas de transição energética, transição ecológica, transformação digital, saúde e defesa. 

A máquina está sendo trazida dos Estados Unidos (EUA) e será hospedada nas instalações do Centro de Engenharia Elétrica e Informática (CEEI) da UFCG, em Campina Grande, que está passando pro reformas para receber o supercomputador. “Precisaremos adaptar o piso para a passagem de cabos para o resfriamento líquido. Também precisaremos instalar geradores, isoladores, transformadores, resfriador líquido e condicionadores de ar para contemplar os requisitos de energia e resfriamento da máquina”, explica Balby. 

“Os setores atendidos incluem energia, telecomunicações, indústria, saúde, petróleo e gás, química e novos materiais, promovendo inovação com impacto social, econômico e ambiental. Além da aquisição da infraestrutura, o projeto também contempla a definição de políticas de acesso, uso compartilhado, capacitação e governança, assegurando a sustentabilidade e o caráter multiusuário e multissetorial do Centro”, diz. 

(Ascom UFCG)

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