Furtos de cabos de energia geram pelo menos uma intervenção por dia em Campina Grande

(Foto: Pedro Pereira)

Campina Grande tem enfrentado uma onda de furtos de cabos elétricos e equipamentos de iluminação pública, o que tem exigido ações emergenciais quase diárias por parte da Prefeitura. De acordo com o chefe de Iluminação Pública do município, Renan Loureiro, apenas nos primeiros 25 dias de outubro foram necessárias 26 intervenções para reparar os danos causados por esse tipo de crime.

Os locais mais afetados são o Açude Velho e a Praça José Américo, em frente ao Parque da Criança, onde os casos têm se repetido com frequência alarmante. “Estamos lidando com uma situação crítica. Em alguns dias, tivemos que intervir mais de uma vez, nos mesmos pontos, para repor cabos furtados ou substituir projetores e luminárias danificadas”, afirmou Loureiro.

Um dos episódios mais graves ocorreu na Rua Marcial Pinheiro, onde criminosos furtaram cabos não apenas da iluminação pública, mas também da rede principal da Energisa, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica. O caso comprometeu o funcionamento de uma subestação de 750 kVA, deixando várias lojas da região sem energia por quase 24 horas.

Segundo Renan Loureiro, os custos com a reposição de cabos, materiais e mão de obra têm gerado prejuízos significativos aos cofres públicos. “Só neste mês, a Prefeitura já gastou mais de R$ 20 mil com essas manutenções corretivas. Infelizmente, não temos como mensurar o prejuízo da Energisa, mas sabemos que também foi elevado”, explicou.

Outro ponto atingido foi a comunidade de São José da Mata, onde criminosos furtaram até mesmo um transformador.

A Prefeitura segue trabalhando na requalificação da rede de iluminação, mas o avanço das ações criminosas tem dificultado o processo. Loureiro reforça que a maioria dos furtos envolve subtração de cabos, que são vendidos ilegalmente por causa do cobre presente no material.

As autoridades municipais pedem apoio da população para denunciar atividades suspeitas e reforçam a necessidade de uma ação conjunta entre o poder público, as forças de segurança e a concessionária de energia para conter os prejuízos e responsabilizar os autores dos crimes.

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