“'O choro é livre'; o povo, não": coluna de Stanne Hewriston


A jornalista Maju Coutinho, apresentadora do tradicional “jornal Hoje” de uma das principais emissoras de TV do país usou, na tarde da última quarta-feira, 17, a expressão “o choro é livre” para dizer a você que precisa sair de casa para TRABALHAR, garantir o sustento e o pão de cada dia da sua família, que aceite o lockdown, o “fecha tudo”, de goela abaixo.

Pra quem recebe uma remuneração em torno de 60 salários mínimos (R$ 60 Mil) todo mês na conta, continua trabalhando em uma atividade que a mesma não segue o protocolo do uso de máscara, é muito fácil dizer “fique em casa” e se tiver achando ruim “o choro é livre. Não dá pra gente reclamar. É isso o que tem”.

Não é à toa que Maju Coutinho recebe críticas constantes dos próprios colegas de trabalho desde a sua estreia no telejornal, como ocorreu em 2019 quando Maju comunicou, sorrindo, a notícia da morte do artista Jorge Fernando.

Enquanto o “choro é livre”, Maju, o povo não é. Percebe-se que os comerciantes trabalham amedrontados, como se estivessem cometendo crimes. Já os verdadeiros criminosos trabalham à vontade como se fossem comerciantes. Isso, a emissora “plim plim” não mostra.

Empatia e equilíbrio podem salvar, a ignorância.

Stanne Hewriston

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PERFIL

Stanne Hewriston É Bacharel em Administração de Empresas. Especialista em Marketing e Comunicação com o mercado. MBA em Gestão empreendedora e inovação. Professor. Atua na gestão estratégica de redes sociais, consultoria em marketing e assessoria parlamentar.

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