Alexandre Moura estreia coluna no portal Hora Agora. Leia


 IA 

Tudo indica que este ano, o uso de Inteligência Artificial (IA) vai se consolidar e se tornar imprescindível, para muitos setores econômicos e da vida diária de nossa sociedade, a exemplo das aplicações de IA na medicina e na análise de crédito, por parte das instituições financeiras (especialmente bancos e administradoras de cartões de crédito).  A cada dia que passa, as soluções tecnológicas disponibilizadas (e em desenvolvimento) para o comércio (especialmente o e-commerce), a indústria, o sistema financeiro e o agronegócio, utilizam e dependem, de IA para resolver/facilitar a solução de problemas técnicos, antes impossíveis (ou pelo menos, com solução muito mais difícil e cara) de serem equacionados sem essa tecnologia. Uma das aplicações mais usadas hoje, por exemplo, são os denominados “chatbots” – “união das palavras em inglês chat (conversa) e bot (robô), programa de computador que consegue realizar conversas com humanos” – onde a IA é fator fundamental, para encontrar respostas e executar tarefas, de forma automatizada. Facilitando assim, a interação com muitos clientes do setor de atendimento ao consumidor, de uma loja ou de um serviço bancário. 

Certamente, você já deve ter “falado” com um chatbot alguma vez e com a chegada nos sistemas de telecomunicações, da “Tecnologia 5G”, o uso de IA ficará ainda mais facilitado, pela velocidade e “largura de banda”, proporcionada pelo uso do 5G na rede de telefonia celular. 

IA (II)

Ainda no tema “IA” e seguindo a “onda” mostrada no item anterior, a EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial vem investindo em projetos de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) em IA, voltados para a indústria brasileira. São cerca de 270 projetos, com investimentos de R$ 93 milhões, viabilizando suporte técnico e financeiro, no desenvolvimento e implantação, de soluções tecnológicas inovadoras, beneficiando 234 empresas. Um dos projetos apoiados na área de saúde, pela unidade EMBRAPII de Software e Automação, localizada no CEEI – Centro de Engenharia Elétrica e Informática da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, que tem também, a parceria do SEBRAE, “usou IA no desenvolvimento de um software que mapeia o risco de contágio da Covid-19 no ambiente de trabalho.” A rede formada pelo MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações/EMBRAPII de “Inovação em Inteligência Artificial”, é considerada a maior na América Latina e o resultado de suas ações começam a aparecer, como no exemplo citado acima. Excelente!

“Guardião Cibernético 2022”

O Exército Brasileiro lançou um edital com foco na busca de parcerias com empresas, para “a organização e realização, do principal exercício simulado de guerra cibernética do Brasil”. Denominado de “EGC - Exercício Guardião Cibernético 2022”, o evento que está em sua quarta edição, acontecerá no período de 16 e 19 de agosto deste ano e deve contar com até 500 participantes, de várias regiões do país, tanto militares quanto civis (das áreas de infraestruturas críticas de água, energia, telecomunicações, financeiro, transporte e nuclear). Todos ligados à área de proteção cibernética (conjunto de práticas que protege a informação armazenada nos computadores e também, as redes de comunicação, incluindo a Internet e telefonia celular). As propostas apresentadas pelas empresas devem abranger toda a organização do “EGC 2022”, compreendendo “ambientes para reuniões; salas para simulação construtiva e simulação virtual; montagem da infraestrutura de TI (incluindo conexão de Internet de alta capacidade e velocidade); recepção de participantes e toda a montagem da infraestrutura física no local. 

“Guardião Cibernético 2022” (II)

A edição 2022 EGC é oportuna e importante, devido aos constantes e recorrentes, ataques de hackers que tem acontecido no Brasil e no mundo, nos últimos meses. É bom lembrar que não existe sistema de TI (Tecnologia da Informação) que envolve um conjunto de hardware (computadores e redes de conectividade, incluindo a Internet) e software, além de seus usuários e operadores humanos (aliás o “elo mais fraco” dessa corrente), 100% inviolável. Faz-se necessário um constante e contínuo treinamento e utilização de novas tecnologias de proteção cibernética, para se contrapor as ameaças que surgem diariamente, independentemente se os computadores estão ligados em uma rede ou trabalhando stand alone. O Exército tem procurado ficar atualizado nessa área, através do seu “ComDCiber – Comando de Defesa Cibernética”, sediado em Brasília, DF, que é o responsável por este edital. O prazo para envio das propostas vai até o próximo dia 26 de fevereiro. Mais informações podem ser obtidas no e-mail: chamamentopublico@cdciber.eb.mil.br.

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PERFIL DO COLUNISTA

Alexandre Moura, Engenheiro Eletrônico, MsC, MBAs em Software Business e Comércio Eletrônico, Chairman da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, VP da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP (www.brafip.org.br)

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