“Tradenergy” - Nova coluna de Alexandre Moura no Hora Agora


Por Alexandre MOURA (*)

 “Tradenergy”

A Tradenergy (www.tradenergytech.com), Startup da Paraíba que atua e inova, no setor de energia e que vem transformando a forma de contratação e consumo de energia elétrica, possibilitando aos “consumidores o protagonismo na escolha da melhor solução em fornecimento para o seu perfil de consumo”, foi selecionada entre os oito empreendimentos que serão apoiados pelo “programa global de inovação da Shell” (multinacional que atua no segmento de Óleo & Gás) em parceria com a StartupBootcamp de Amsterdã, Holanda. A escolha da Tredenergy aconteceu no “Shell StartUp Engine Brasil 2022.” Agora, a Startup paraibana, vai contar com suporte para conquistar os mercados nacional e internacional, sob o prisma das “08 StartUps que vão mudar o futuro”. A Tradenergy foi finalista da Edição 2020 do “Capital Empreendedor” (Projeto do SEBRAE) e atualmente está com captação aberta para investimentos visando ganhar escala comercial.

“Tradenergy” (II)

Com tecnologia desenvolvida inicialmente, para atender aos pequenos geradores de energia e outras empresas com consumo específico, a solução da Tradenergy, permite que esses usuários reduzam os custos com energia em até 30% e, também, para que as “Empresas Geradoras” diminuam seus custos na captação de consumidores. A tecnologia combina Smart Meter (medição inteligente de energia conectada à Internet), IoT (Internet das Coisas) e Machine Learning (aprendizado de máquina para facilitar a tomada de decisões em ambientes de grandes probabilidades). A solução propicia redução nominal do custo da energia elétrica, possibilitando que o “consumidor acesse de forma digital e on-line seu consumo e receba notificações de alterações no seu perfil de gasto.” Outro ponto interessante, segundo informações dos diretores da Startup, é que “não existe custo para a contratação da solução, todas as despesas envolvidas são amortizadas com a redução do valor atual da tarifa, sendo que os maiores percentuais de redução no custo com energia, fica com os médios consumidores que hoje pagam o KW/h mais caro do mercado”. Informações adicionais podem ser obtidas no endereço: https://www.shell.com.br/sociedade-e-meio-ambiente/empreendedorismo-e-voluntariado/startup-engine/conheca-nossas-startups-22.html

Menos 25%

Após a “finalização” da aquisição do Twitter (mesmo ainda tendo detalhes a resolver, com um grupo de bancos internacionais, vide tópico na coluna da semana passada), o bilionário empresário americano Elon Musk planeja (e em algumas áreas, já implanta sua forma de gestão) a reestruturação da empresa. Segundo informações publicadas pelo conhecido jornal “The Washington Post” haverá um “forte corte, na força de trabalho da plataforma de mídia social”. Alguns analistas do mercado americano de tecnologia, falam na demissão de “25% do total de funcionários, já na primeira rodada de cortes de empregos”. Dados de dezembro de 2021 mencionavam que o “Twitter tinha mais de 7.000 empregados” e caso o corte seja confirmado, os 25% representam cerca de 1.800 demissões. Por enquanto, Musk demitiu vários diretores logo que assumiu o controle da empresa, a exemplo do “CEO (Presidente-Executivo), Parag Agrawal, o CFO (Diretor de Finanças) Ned Segal e o Diretor de Assuntos Jurídicos, Vijaya Gadde”. 

Ataque ao “Tesouro Americano”

Uma informação que estava circulando em fóruns que tratam de “defesa cibernética e ataques hackers”, foi confirmada pelo Governo Americano, mais precisamente pelo “Departamento do Tesouro” (United States Department of The Treasury), correspondente ao nosso Ministério da Economia. Segundo a mídia americana, o “Departamento do Tesouro frustrou um forte ataque cibernético por um grupo de hackers, aparentemente de origem russa, no mês de outubro passado”. Conforme comunicado das autoridades americanas, o sistema de proteção funcionou bem e evitou “interrupções e danos, ao sistema financeiro dos Estados Unidos da América”. Tudo indica que foram membros do Killnet (conhecido grupo de hackers russo) e que, também no mês passado, “assumiu a responsabilidade por interromper os sites dos governos de vários Estados e de Aeroportos dos EUA e por ter atacado a infraestrutura de TI (Tecnologia da Informação) do Banco JPMorgan Chase & Co.” Como tenho escrito neste espaço em diversas ocasiões, esses ataques hackers (que só aumentam de intensidade e quantidade, diariamente) precisam ser enfrentados em nível mundial, numa cooperação entre todos países.

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Engenheiro Eletrônico, MBAs em e Comércio Eletrônico e Software Business, pela N.S. University (Estados Unidos), acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, VP da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.

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