"Entre o politicamente correto e a razão e os efeitos nas eleições" - Por Waltair Pacheco

Não é de hoje que o mundo vive entre a chata e indigesta ideia do politicamente correto e a razão, mas, é fato que os dias hodiernos tem exacerbado esta questão inclusive por interferência da justiça, uma vez que, em muitos aspectos que envolve a vida em sociedade, decide as questões em desfavor da razão.

O politicamente correto é uma cartilha ideológica, por isso mesmo está sempre em conflito com a razão, porque não são ideias do bom senso, da racionalidade, da lógica, mas, um sentimento baseado no ideal de alguém ou de um grupo, que a todo custo quer emplacar como norma geral, regra comum a todos.

Como pensar que há racionalidade em punir um cidadão por crime ambiental se ele corta os galhos de uma árvore ou até mesmo uma árvore que de alguma forma está trazendo prejuízo para si e até para outras pessoas? Como pensar que é lógico você punir mais gravemente uma pessoa por abandono ou maus tratos a animais, do que tais ações praticadas contra o semelhante?

Há bom senso em a justiça tratar racismo como crime hediondo, como querem, enquanto outros crimes que colocam em risco a vida do ser humano ter o entendimento de que sejam crimes brandos? Estes são exemplos entre tantos outros da ideia do politicamente correto, que são sentimentos, ideais de uma minoria que quer a todo custo, inclusive por meio da justiça, subjugar toda uma sociedade.

É dentro desta cartilha do politicamente correto que surge e a justiça estabelece a questão das cotas incluindo aí o âmbito das eleições proporcionais.

Não é lógico, racional, não há bom senso nem sentido.

No Brasil todo brasileiro evidentemente respeitadas as condições de impossibilidades, têm o direito de pleitearem uma vaga um lugar de disputa nas eleições proporcionais a qualquer cargo que assim entenda que deva ser, entenda que lhe caiba ou que tenha a vocação, sejam homens, mulheres, homossexuais, transexuais e ou qualquer gênero que pensem ter, negros , brancos, pardos, indígenas e ou qualquer outra raça que alguém se identifique.

As cotas não se justificam, o processo em si de escolhas de candidatos tem suas barreiras naturais de seleção assim como qualquer outro segmento em que haja uma disputa, uma concorrência. É fato que se analisa os interessados a partir de alguns aspectos importantes como conhecimento político, trabalhos junto à comunidades, base eleitoral entre outros aspectos, que a cota elimina.

A prova está nas inúmeras cassações Brasil a fora de eleitos vereadores prefeitos e vice nas eleições de 2020 e que teve como origem das ações, fraude na cota de gênero, e isso se dá pelo simples fato de que os partidos são obrigados a atingirem uma meta, um numero x de candidatos de ambos os sexos e muitas vezes isto não é possível.

Não é possível por não haver interesse pela grande e esmagadora maioria das mulheres em participar da vida pública política, e as razões são inúmeras, isto leva os partidos a colocarem na disputa qualquer mulher que queira, mesmo que estas não tenham a mínima condição de serem votadas menos ainda de assumirem qualquer cargo eletivo.

Ainda há outra questão sem sentido, sem lógica, que é a ideia de atrair o gênero feminino com uma participação maior no fundo eleitoral, isto é, um percentual maior do fundo eleitoral destinado as candidatas mulheres, o que gera muitas vezes uma falsa fraude na cota, visto que mulheres recebem mais recursos e têm menos votos, as vezes insignificantes votos.

O resultado é que esta ideia chata e irracional do politicamente correto  gera uma lógica para os partidos, que é, em não havendo candidatos do gênero feminino o suficiente de forma espontânea para preencher as vagas, compra-se, gerando assim a fraude, muitas vezes não detectadas, porque para muitos partidos e ou políticos experientes, isto é uma ciência facilmente dominada.

Como desfecho desta nefasta ideologia, temos o prejuízo causado na politica e na sociedade.

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