O advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha, conhecido por atuar na defesa de réus dos atos de 8 de janeiro de 2023, morreu nesta segunda-feira (8), em Brasília, aos 56 anos. Segundo um familiar, ele foi encontrado morto em casa. A suspeita é de infarto, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal para exames.
A seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e a Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) divulgaram nota de pesar e se solidarizaram com a família e amigos.
Cunha ganhou projeção nacional por representar acusados no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos episódios de 8 de janeiro e por levar à Organização dos Estados Americanos (OEA) uma denúncia contra o ministro Alexandre de Moraes, alegando violações de direitos humanos.
Entre os casos em que atuava, está a defesa de Adalgiza Maria Dourado, condenada pelo STF no contexto dos atos de 8 de janeiro. Veículos de imprensa nacionais também registraram a morte do advogado e sua trajetória em causas de grande repercussão.
Até a última atualização desta reportagem, não havia divulgação oficial de laudo com a causa da morte.