A celeuma em torno do retorno de Nilvan Ferreira ao PL — movimentação que, inclusive, já recebeu o aval da presidência nacional da legenda — continua rendendo. Além do deputado Sargento Neto, que já se posicionou contra o retorno do comunicador, Wallber foi ainda mais incisivo em suas declarações e afirmou que a reaproximação de Nilvan com o núcleo bolsonarista “não passa de oportunismo”.
“A minha rejeição ao nome de Nilvan não é por medo, até porque nossos votos não batem. O problema é que não há coerência no que ele faz. Em 2024, quando o PL mais precisou, ele se aliou a João Azevêdo e às pessoas que trabalham contra a direita e o bolsonarismo na Paraíba. Agora, como quer o voto da direita, tenta voltar só para se beneficiar. Não é assim que se faz política — com traição, oportunismo e indelicadeza”, disparou.
Já em relação a Cabo Gilberto, antigo aliado de primeira hora, Wallber também não poupou críticas. Segundo ele, as ações do deputado dentro do PL têm sido “predatórias”, a ponto de já ter levado a questão ao presidente estadual da sigla, Marcelo Queiroga.
“Marcelo Queiroga é uma pessoa boa, mas falta um pouco de iniciativa enquanto presidente. Cabo Gilberto, por outro lado, não. Ele é um verdadeiro predador — só pensa nele mesmo. Tudo o que faz é pensando na própria eleição, passando por cima dos outros sempre”, afirmou.