O empresário Dalton Gadelha voltou a fazer fortes declarações contra o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, nesta quinta-feira, 27. Os dois entraram em rota de colisão, inicialmente, por conta de supostos atrasos pelo Município de repasses de recursos para o Help, hospital da Fundação Pedro Américo, dirigida por Dalton.
Na semana anterior, o prefeito fez referências ao empresário também com críticas fortes, o que gerou uma expectativa de que o chanceler da Unifacisa iria pedir direito de resposta na mesma emissora. Ele, porém, optou por falar novamente na TV da fundação que preside - com isso, inclusive, evitando questionamentos que poderiam ser desagradáveis.
Ao comentar alguns pontos da controvérsia, como o impasse judicial relacionado ao Help e também as cinco ações de execução da PMCG contra a Facisa, Dalton acusou Bruno de agir com intenções de retaliação. O Hora Agora separou alguns pontos chaves com duras declarações do empresário.
INVENTAR UMA GUERRA
“O prefeito, porque não vai bem na gestão, faz igual aos presidentes da República que, quando andam mal, inventam uma guerra, uma confusão? Ele agora vem pra cima de mim como se eu fosse responsável por estas questões? Responsável por essa gestão é o prefeito”
MENTIRA E CONVERSA FIADA
“Ele (Bruno) disse que nós estávamos condenados a pagar (o valor cobrado pela PMCG nas execuções). Não existe isso. Isso é mentira; isso é conversa fiada. E olha que, na vida, eu aprendi que quando você conta uma mentira, tem que arrumar três para esconder essa mentira, e assim vai virando uma bola de neve”.
ESSE CIDADÃO
“Com ele (Bruno) só vai na Justiça, porque ele está exagerando nas coisas. As acusações dele são todas falsas, são todas levianas. E aí, conversar com esse cidadão, não dá mais. Porque ninguém acredita na palavra dele”.
FOGE DE PROBLEMAS
“Ele (Bruno) desaparece do problema. Ninguém foge de problema. O problema se enfrenta. Porque, mais cedo ou mais tarde, esse problema (nos) engole, que é o que está acontecendo hoje”.
ESCONDER IRREGULARIDADES
“O que eu teria para conversar com ele? Ele não tem problema com Dalton Gadelha; ele tem problema com o povo de Campina Grande e está querendo utilizar esse artifício para esconder as deficiências do governo dele, das irregularidades”.
NÃO TEM VOTO
“Principalmente a falta de gosto, de respeito, de querer bem ao povo de Campina Grande. Não dá mais para conversar com ele (Bruno). Ninguém acredita. Ele foi eleito pela família dele; essa tem voto. Ele foi eleito por Romero Rodrigues; esse tem voto. Mas, ele, voto? Não tem. Ele não tem voto”.
CATÁSTROFE
“Ele (Bruno) fez um péssimo governo e agora está diante não de um péssimo governo, mas diante de uma catástrofe. É o que estamos vivendo: uma catástrofe”.
HORA DE TRABALHAR
"O prefeito deveria parar de conversar e ir trabalhar. Ele tem que reconhecer os erros dele. O prefeito disse que tem hora de falar e tem hora de calar. Prefeito, tá na hora de trabalhar".
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Lenildo Ferreira (Hora Agora) - Reprodução proibida