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| Waléria Assunção - Imagem: Josenildo Costa (Ascom ACCG) |
A Câmara Municipal de Campina Grande vai analisar um projeto de lei apresentado pela vereadora Waléria Assunção (PSB) que autoriza a criação do Programa de Prevenção aos Impactos das Apostas Online e de Combate à Ludopatia. A proposta estabelece ações permanentes de caráter educativo, assistencial e intersetorial para enfrentar o avanço do vício em jogos e suas consequências sobre crianças, adolescentes e adultos.
O texto define a ludopatia como doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e ressalta os prejuízos pessoais, familiares e financeiros associados ao comportamento compulsivo de jogar. O programa proposto prevê campanhas em escolas e espaços públicos, produção de materiais informativos, rodas de conversa, seminários, atendimento psicológico gratuito e a criação de um canal de escuta e orientação para pessoas afetadas.
A iniciativa também busca preparar profissionais das áreas de Saúde, Educação e Assistência Social para identificar sinais de dependência e orientar famílias. A coordenação ficaria sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com Educação e Assistência Social, com apoio de instituições e organizações sociais.
Na justificativa, Waléria Assunção alerta para a urgência do tema e afirma que a expansão das plataformas digitais ampliou o número de pessoas vulneráveis ao vício. Segundo ela, a proposta visa oferecer mecanismos de acolhimento e informação à população. “A ludopatia causa impactos significativos à saúde física, mental e financeira dos indivíduos e suas famílias, tornando necessária a implementação de ações preventivas e educativas”, destacou a vereadora.
LUDOPATIA
A ludopatia é um transtorno caracterizado pela incapacidade de controlar o impulso de jogar, mesmo diante de prejuízos evidentes na vida pessoal, familiar, social ou financeira. A pessoa passa a dedicar tempo excessivo a jogos de azar, apostas online ou outras modalidades de jogo, buscando repetidamente a sensação de ganho e ignorando perdas crescentes.
Lenildo Ferreira (Hora Agora)
