Asfora garante que suplementações não prejudicam Educação e diz que oposição "distorce a realidade"


Os recentes pedidos de suplementações orçamentárias enviados à Câmara Municipal de Campina Grande pelo prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) têm sido alvo de duras críticas da bancada de oposição na Casa de Félix Araújo. Segundo os vereadores, as pastas de Educação e Obras correm o risco de serem severamente impactadas pelas mudanças.

Ao Jornal do Meio Dia, o secretário de Educação do município, Raimundo Asfora Neto, respondeu aos questionamentos e assegurou que as obras e os serviços da pasta não sofrerão descontinuidade. De acordo com o gestor, o remanejamento trata-se de uma adequação de prazos, e não de um corte definitivo de recursos.

"Para exemplificar: uma obra que estava prevista para acabar agora em dezembro, mas vai acabar em fevereiro, eu remanejo essa fração para o próximo ano. Se a previsão era gastar mil reais em uma obra que terminaria agora, e investimos 800 reais, os 200 restantes a gente remaneja e readequa o prazo, sem haver nenhum tipo de necessidade de paralisação dos serviços", explicou.

CRÍTICAS

Além da justificativa técnica, o titular da Educação subiu o tom contra o que classificou como "estratégia de desinformação" de opositores da gestão municipal, lembrando que ajustes orçamentários são práticas comuns em todas as instâncias, inclusive no Legislativo.

"Acho que a oposição, ou uma parcela dela — não gosto de falar de todos — tenta distorcer a realidade, porque se você for olhar direito a própria Câmara de Vereadores faz ajustes em seu orçamento. Isso é comum, nunca a Câmara foi criminalizada por isso", afirmou.

"E se você reparar, todos os dias saem publicações de suplementações no Diário Oficial promovidas pelo Governo do Estado, do qual os vereadores de oposição em Campina Grande são aliados, mas eles não se colocam contrários", complementou, ressaltando o fato de a gestão estadual ter tido contas reprovadas.

Pedro Pereira 

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