Nova coluna de Alexandre Moura no Hora Agora: “Pneu Ecológico”...



“Pneu Ecológico”

Um projeto desenvolvido pelo “Instituto SENAI de Tecnologia em Automação Industrial”, localizado em Campina Grande, Paraíba, e que faz parte do “Ecossistema de Tecnologia” local, vem chamando a atenção e fazendo muito sucesso, onde é apresentado, a exemplo do recente “9º Congresso Nacional de Inovação”, realizado em São Paulo, uma parceria entre a CNI - Confederação Nacional da Indústria e o SEBRAE.  O Projeto, denominado de “Pneumacio”, é um pneu fabricado a partir de resíduos industriais da empresa “RHPE - Indústria de Artefatos de Borracha”. O novo pneu - para uso em carrinhos de mão - “além de ser um produto ecologicamente correto e inovador, é produzido a partir da logística reversa na indústria de calçados (sobras de borracha), proporcionando ainda, o aumento da competitividade da indústria da construção civil, já que o “Pneumacio”, apresenta mais eficiência (pois não fura) e uma durabilidade quatro vezes maior que o pneu convencional usado atualmente, nos carrinhos de mão”.  Excelente resultado de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento) colaborativo! Para mais informações, visite o endereço https://fiepb.com.br/noticias

“Cyber Guerra”

Tenho escrito neste espaço, por várias vezes, sobre ataques hackers em empresas, bancos e entidades governamentais e infelizmente, essas ações só têm aumentado nas últimas semanas, basta ver o noticiário nacional e internacional. Os chamados “Cyber Ataques” são crimes perpetrados no “espaço cibernético” (ou Cyber Espaço - Internet), no qual uma nova classe de criminosos vem agindo e usando técnicas cada vez mais sofisticadas. Mas não só os bandidos se valem da Internet. Os governos e suas estruturas militares, também já utilizam essa “arena” para atingir seus objetivos, seja pura e simplesmente para espionagem e outras ações clandestinas, seja para “reforçar” ações bélicas (a chamada Cyber Guerra), como estamos vendo nos últimos 15 dias na guerra da Ucrânia. 

“Cyber Guerra” (II)

Como aconteceu nas últimas guerras (a exemplo do Afeganistão, Síria, e Líbia), o novo “modelo” de guerra é “hibrido” (estratégia militar que mescla táticas de guerra política, guerra convencional, guerrilha e guerra cibernética) e a guerra da Ucrânia tem sido, no momento, o ápice desse tipo de modelo. O uso constante de Cyber ataques pelos dois lados tem mostrado que essa “arma” está cada vez mais presente, nas disputas entre países. Logo no inicio da invasão da Ucrânia, os mais importantes portais na Internet das forças armadas ucranianas, sofreram ações de hackers e pararam de funcionar. Também, o sistema bancário e de infraestrutura do país, sofreu um pesado ataque cibernético (certamente com origem na Rússia), algumas horas antes do inicio das hostilidades. O objetivo, evidentemente, foi desestabilizar as forças militares e o sistema financeiro e produtivo da Ucrânia, facilitando o “trabalho” do exercito invasor. Pelo visto, a guerra de hoje, vai muito além do uso de fuzis, tanques e aviões. Envolve, prioritariamente, a “infraestrutura digital” do oponente, visto que, em um mundo “digitalizado”, toda nação tem esse “calcanhar de Aquiles” a ser atacado e destruído, logo no inicio (ou antes) das ações bélicas. 

Investimento em empresa de Cyber Segurança

Ainda no tema de Cyber Segurança, matéria publicada pela Reuters, agencia internacional de noticias, diz que o Google (que pertence à empresa americana Alphabet Inc) fez uma oferta de compra da empresa, também americana, de segurança cibernética Mandiant Inc (especializada em resolver incidentes cibernéticos e testes de segurança em relação à proteção de dados) por cerca de R$ 27 bilhões. Esse investimento bilionário do Google aumenta, substancialmente, a disputa com as rivais Microsoft e Amazon pelo mercado de segurança cibernética na “nuvem”. A compra, que deve ser concluída até o final deste ano, vai melhorar “o negócio de computação em nuvem do Google”, que gera mais de R$ 95 bilhões em receitas anuais para a empresa. A aquisição reforçará também, suas operações de segurança de dados e serviços de consultoria para terceiros, em nível global. Percebe-se claramente, uma disputa neste mercado, por empresas gigantes da TI (Tecnologia da Informação) mundial.

____________________________________________________________________

Engenheiro Eletrônico, MBAs em Software Business e Comércio Eletrônico, Chairman da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, VP da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.


Postagem Anterior Próxima Postagem