“Chamada de Ideias” BraFIP 2022
Estão abertas as inscrições para a “Chamada de Ideias BraFIP 2022”. A chamada é um convite público internacional, realizado anualmente pela BraFIP (Plataforma Tecnológica Brasileira), para submissão de Ideias e Projetos para PD&I Colaborativa (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Colaboração), envolvendo diversas empresas, Universidades, startups e Centros de Pesquisa, do Brasil e do exterior. A BraFIP foi idealizada e construída, nos moldes das plataformas tecnológicas da EU – União Europeia. A Chamada deste ano, conta com a organização conjunta da ALETI (Federação formada por entidades empresariais de Tecnologia da Informação e Comunicação, de 17 países latino americanos) e apoio de empresas, entidades brasileiras e estrangeiras ligadas a PD&I Colaborativa, a exemplo da LightBase, Surveymonkey, SEBRAE, ABMEN, ASSESPRO, SoftSul, Softex, CNPq, EMBRAPII, Governo Federal (através do MCTIC), ENRICH, Planetic, Startups Network e CDTI – Centro para el Desarrollo Tecnológico Industrial (Governo da Espanha). Mais informações podem ser obtidas no portal da BraFIP no endereço: www.brafip.org.br
“Investor Day Govtech” em Campina Grande
No próximo dia 31 de maio, no auditório da Agência Regional do SEBRAE, em Campina Grande, Paraíba, acontecerá uma edição do Investor Day Govtech. O evento será de forma híbrida, com público e transmissão simultânea na Internet. O Investor Day é um evento promovido pela empresa Dome Ventures e tem o objetivo de “identificar, avaliar e trazer novas Startups Govtech (“empresas que tem como propósito gerar inovação e soluções tecnológicas, para a gestão pública”) para seu portfólio de negócios. Estão apoiando o evento o SEBRAE, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Campina Grande, o FCJ Venture Builder, a Open Innovation Brasil, a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba e a ITCG - Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Criativos e Inovadores de Campina Grande. Mais informações no endereço www.dome.ventures.
Ousadia dos Hackers
Aparentemente a ousadia dos hackers não tem limite. A vítima da vez foi a “Top Aces”, empresa canadense de treinamento de pilotos de caça, sediada na cidade de Montreal (parte “francesa” do Canadá) e que presta serviços a diversas forças aéreas de países da Europa e também, a Real Força Aérea Canadense e a USAF (Força Aérea dos Estados Unidos). Segundo informações do site “The Record” (therecord.com), a Top Aces sofreu um “ataque de ransomware (que “sequestra” dados e informações, dos computadores da empresa invadida, exigindo o pagamento de resgate para “devolução do acesso” aos mesmos), sendo bloqueados, copiados e/ou roubados, 44 GB de dados. O pior é que, neste “pacote de dados roubados”, é bem possível que tenha informações secretas das forças aéreas que contrataram os serviços de treinamento da Top Aces. Assim, tornar-se um problema de segurança nacional para alguns países. Esse não foi o primeiro e nem será o último, ataque a empresas do segmento de defesa. Em nível mundial, as empresas de produtos e serviços de defesa e o sistema financeiro (bancos), em tese, são as mais protegidas em relação a “cyber ataques” deste tipo, mas a realidade mostra que não é bem assim. Ou seja, ninguém está protegido. Complicado.
Mais um capítulo
Quando parecia que a “novela” entre o empresário americano Elon Musk e o Twitter tinha chegado ao fim, com a compra da rede social pelo bilionário americano, eis que um novo “capítulo” começou. Informações da agência internacional de noticias Reuters (que acompanha o caso desde seu inicio) trás declarações do empresário dizendo “que sua oferta de cerca de R$ 220 bilhões pelas ações, não avançará até que a empresa Twitter Inc dona da rede social, mostre provas de que os bots de spam (programa de computador que dissemina spam pela Internet) representam menos de 5% do total de usuários”. Vale destacar que “os bots de spam extraem informações de contato, criam contas de usuário falsas e roubam contas de mídia social”. Segundo a assessoria de Elon Musk, o questionamento é valido, pois a oferta foi baseada na precisão dos registros do Twitter, referente ao percentual de bots de spam existentes. Publicamente, os executivos da empresa Twitter Inc se negaram a mostrar provas que o percentual é menor ou igual, a 5%. A suspeita de Musk é que o dado correto é “pelo menos 20% dos usuários sejam bots” o que impacta (para muito menor) no preço de compra. Tudo indica que a “novela” terá novos capítulos. Vamos aguardar.
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Alexandre Moura: Engenheiro Eletrônico, MBAs em Software Business e Comércio Eletrônico, acionista da Light Infocon Tecnologia S/A, Diretor da LightBase Software Público Ltda, Conselheiro-Titular do SEBRAE-PB, VP da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado da Paraíba e Diretor de Relações Internacionais da BRAFIP.