Por Lenildo Ferreira
A passagem de Jair Bolsonaro pela Paraíba nesta sexta-feira teve entre os fatos marcantes a serem observados o desespero da esquerda, nos campos onde mais ocupa espaços, como a mídia, para forçar uma narrativa de desconstrução do presidente.
Cada gesto de calor humano em favor de Bolsonaro é diminuído, desqualificado, ridicularizado.
Cada gesto de crítica ou rejeição ao presidente é maximizado, reverberado, tratado como se fosse muito maior do que realmente foi.
As tintas são carregadas em um ódio militante que nem de longe é apenas contra o atual chefe da nação.
O alvo imediato é Bolsonaro, mas o desejo é atingir milhões de brasileiros – a maioria, por sinal – que não aprova uma agenda ideológica que contraria seus valores, seus princípios, sua fé.
Por isso mesmo, os erros cometidos por Jair Bolsonaro não são o motivo do ódio profundo que lhe é dirigido. Odeiam Bolsonaro por aquilo em que ele está certo demais.
Ódio por se posicionar contra a matança de crianças no ventre materno. Ódio por contrariar pautas de um lobby de minorias que tenta subverter e esmagar a maioria.
Ódio por ter ferido interesses de uma elite cultural que engordou às custas do erário. Ódio por ter contrariado a mídia dominante.
A narrativa, que repete 2018, insiste na mesma estratégia, persiste na mesma tônica de tentar tutelar a opinião do povo.
Setores da imprensa que ainda acreditam poder manipular fatos e informações para fazer dos cidadãos mera massa de manobra. Se julgam donos da consciência nacional.
Para tentar, por sob o tecido pútrido do maniqueísmo de uma ideologia nefasta e destrutiva, costurar o manto de um político que de boca aberta defende o aborto, o controle da mídia, a limitação do consumo, a romantização de bandidos.
Narrativa que chega ao ponto, inclusive, de tratar a manobra jurídica de anulação de processos como sendo declarações de inocência ao ex-presidente e ex-apenado que instalou no país o maior esquema de podridão de mais de quinhentos anos de uma história de podridão permanente.
Uma figura deplorável, emblema de uma agenda deplorável e de uma pauta deplorável.
O pecado de Bolsonaro, para tais, é ser a pedra no meio do caminho desse projeto.
E o ódio contra Bolsonaro é, na verdade, o ódio contra o que a maioria livre dos brasileiros pensa, sente e crê.