O governador João Azevêdo (PSB) fez uma defesa veemente dos policiais militares da Paraíba e rechaçou o discurso, inclusive de parte da imprensa, que tratou as mortes de cinco indivíduos no Conde, em fevereiro, como uma chacina.
Cinco dos seis policiais envolvidos no caso estão presos. Eles alegam que foram recebidos a tiros pelos cinco homens e atiraram para revidar a agressão.
João afirmou que é preciso que o caso seja devidamente investigado, para apurar se houve excessos e, em sendo constatado ter havido, que sejam adotadas as medidas cabíveis.
O governador, contudo, saiu em defesa da qualidade das forças de segurança da Paraíba e afirmou, com todas as letras, que os indivíduos mortos em provável confronto com os policiais não podem ser tratados como vítimas.
“Não se pode transformar pessoas que, em função de uma operação (policial), querer transformar essas pessoas em vítimas, que, na verdade, não são. Eram marginais que saíram com uma missão de executar pessoas e se depararam com a polícia. É preciso apurar se houve excessos, mas eu tenho muita confiança na minha polícia”, disse.
As declarações do governador tiverem forte repercussão positiva entre os policiais da Paraíba.
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