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Imagem: Arthur Lira - G1 |
A tentativa de segmentos ligados a servidores do Fisco Estadual de vincular a transferência do serviço, que vai deixar o prédio na Avenida Floriano Peixoto para o entorno do Detran, mas mantendo atendimento no Citymix, ao esvaziamento do Centro não corresponde à realidade.
Foi alegado, durante sessão na Câmara Municipal nesta quinta-feira, que a mudança representaria um prejuízo histórico, inclusive. Argumento irrelevante porque, a despeito da grande importância do serviço, sua mera mudança não causa qualquer impacto desta natureza.
Quanto à alegação de que o remanejamento agravaria o esvaziamento da área central, claramente não é a realidade. A repartição não atrai movimento significativo e isso é fato evidente. Ademais, a Fazenda Estadual terá atendimento, como já mencionado, no prédio novinho do CityMix.
Por outro lado, o pouco movimentado imóvel da Recebedoria de Rendas, ao receber os serviços já anunciados do Centro de Referência do Artesanato e equipes administrativas da Secretaria de Desenvolvimento do Estado, terá maior fluxo de pessoas – o que também é lógico.
Na verdade, embora os servidores busquem vincular sua insatisfação à discussão necessária e essencial sobre o esvaziamento da área central de Campina Grande, o fato concreto (repita-se) é que a Recebedoria não tem perfil de “âncora” para atrair público - e isso é muito lógico.
O problema quanto à queda do movimento no centro das cidades é bem mais complexo, severo e de difícil solução. Neste caso, com todo o respeito, o pessoal do Fisco errou nas contas.
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Por Lenildo Ferreira