Setembro amarelo - Confira o artigo de Waltair Pacheco de Brito Jr.


O setembro amarelo é uma campanha que apresenta a ideia ou traz uma proposta de conscientização e prevenção do suicídio e automutilações. 

Esta tem ocupado um espaço grande e importante no mundo do trabalho, e embora não esteja limitada a este ambiente, é de fundamental importância que ocupe um espaço considerável neste mundo, tendo em vista o stress, pressão e a exaustão por uma jornada de trabalho cada vez maior.

A campanha tem seu lastro estabelecido na preocupação com a saúde mental das pessoas, por isso mesmo o campo do trabalho é tão propício para que esta esteja presente, haja vista ser um local onde favorece a proliferação de transtornos mentais dado como já dito a pressão, stress entre outros.

A campanha propõe que a sociedade entenda a necessidade de que se quebre tabus e haja conversas francas, abertas e constantes sobre o assunto de forma que venha como resultado uma maior conscientização sobre o mesmo.

Também ressalta a importância de que haja maior apoio a quem precisa e talvez seja exatamente neste quesito onde mais exista falta e ou falha na campanha uma vez que para que isto ocorra é necessário que se perceba algum problema no outro que esteja se encaminhando para este mal.

A sociedade que caminha cada vez mais sem amor, sem empatia, consequentemente mais egoísta e distraída ou desapercebida para com o próximo, problemas, sentimentos, perspectivas, desejos, sonhos, também temores e dificuldades, não tem sido preparada para enxergar os possíveis suicidas.

Segundo dados de pesquisa no Brasil a cada dia, 38 pessoas tiram suas próprias vidas, fazendo um somatório de 14 mil ao ano, sem contar os cerca de mais de 30 registros de internações hospitalares por tentativas evidenciadas por mais brasileiros.

Segundo os dados mais recentes sobre suicídio no Brasil (2022), o crescimento entre jovens (10 a 19) anos foi 21% maior do que entre jovens adultos, representando 4,02% das mortes entre pessoas de 10 a 19 anos no grupo de 30 ou mais foi de 0,68% (Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

São oito as principais causas de suicídio: depressão, problemas amorosos ou familiares, uso de drogas ou alcoolismo, bullyng, traumas emocionais, diagnóstico de doenças, síndrome de burnout (excesso de stress causado pelo trabalho), esquizofrenia.

Evidentemente cada uma destas causas tem sinais próprios, embora muitos sejam comuns a mais de uma causa e é extremamente importante a identificação destes, seja em si mesmo, seja no outro com quem você convive, para que se inicie um processo de conversação, e ajuda e assim se evite o pior.

A identificação dos sintomas é o primeiro passo para a preservação da vida, e como dito acima é extremamente importante, fundamental, entretanto isto não é tudo, faz necessário a continuidade no processo de salvamento que é a busca por socorro, isto é, a pessoa de um profissional para tratar.

Este fator esbarra graves problemas, o preconceito, o medo, a vergonha, a falsa sensação de cura por si mesmo, a confiança em seus próprios esforços e métodos, a ignorância a negação e as vezes a insensibilidade de quem está por perto e que deveria ser a base, a força, o encorajamento e não é.

O setembro amarelo propõe e encoraja a que se crie uma rede de apoio, isto é, um grupo onde pessoas seja no trabalho, em casa, ou qualquer outro lugar, estejam atentas umas as outras, também sempre conversem sobre o assunto a fim de conscientizar umas as outras, isto salva vidas.

E um conselho pessoal, busquem a Deus, dediquem-se mais a conversar com Ele, leiam a sua Palavra regularmente, tenham mais tempo para Ele e verão que terão mais temo para si mesmos e isto pode mudar suas vidas e salvá-las muitos problemas inclusive este.

Setembro amarelo, um momento para reflexão e conscientização!

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