Por Lenildo Ferreira
Qualquer indivíduo mais ou menos bem informado certamente tem percebido que o jurídico da Prefeitura de Campina Grande vem tendo trabalho. A missão da Procuradoria Geral do Município é – para usar o futebol como paradigma – jogar tanto na defesa quanto no ataque.
Na zaga, a equipe da PGM, liderada pelo procurador-geral Aécio Melo (craque conhecido e reconhecido do campo jurídico), tem conseguido vitórias em disputas difíceis, como as recentes decisões no Tribunal de Justiça sobre a ilegalidade de uma greve e questão envolvendo data de pagamento de salários.
Em regra, esse tipo de trabalho da PGM resulta, quando bem-sucedido, na economia de recursos para os cofres públicos.
Na linha de frente, destacam-se ações de execução fiscal, como as centenas protocoladas nos últimos meses – inclusive as cinco contra a Facisa, que tiveram fortíssima repercussão após serem noticiadas em primeira mão pelo Hora Agora.
Nesse caso, quando as ações resultam em vitórias na Justiça, a labuta dos procuradores traz recursos (muitas vezes dados como perdidos) para os cofres municipais.
Aqui, atenção: a exaltação ao importante trabalho exercido pela Procuradoria não implica juízo de valor, de nossa parte, sobre o mérito relativo aos processos. Longe disso!
O caso é apenas de ressaltar o bom trabalho técnico, principalmente de servidores que não aparecem, não se promovem – e nem sempre recebem o devido e necessário reconhecimento.
Ou alguém viu Aécio por aí, batendo no peito e se dizendo o matador, o maioral, cheio de cancha e de marra?
Em tempos de juristas de redes sociais e de bolas murchas cheios de ego, a Prefeitura de Campina Grande – e principalmente o prefeito – devem saber bem a importância do "jogo" garantido pela PGM.
E se não souberem, é bola fora!
