Por Lenildo Ferreira
A atual legislatura da Casa de Epitácio Pessoa embarcou em uma onda de populismo sem precedentes mesmo para o pouco brilhante histórico da Assembleia Legislativa da Paraíba.Em busca de acumular projetos convertidos em leis e de gerar leis que repercutam como supostamente positivas para certos públicos, como os consumidores, o parlamento estadual descambou para uma interferência agressiva e desastrosa contra o setor produtivo.
E o Poder Executivo, ao sancionar esses projetos, acaba se associando diretamente ao erro.
Antes foi a febre das placas para os lojistas fixarem em seus estabelecimentos. Agora, normas e mais normas que na prática atacam a atividade empresarial e fragilizam setores da economia que geram emprego, renda e desenvolvimento.
Os deputados já criaram leis interferindo indevidamente em academias, estacionamentos, bares e restaurantes, supermercados e locais de eventos.
Muitas destas leis podem soar, a princípio, como positivas para alguns segmentos diretamente beneficiados.
Mas o resultado final destas intervenções inadequadas é sempre o mesmo: fragilizar o mercado, desestimular o investimento, inviabilizar empresas e, portanto, atravancar a geração de emprego, de renda, o desenvolvimento econômico e social.
Pior: esses excessos repercutem longe, apresentando a Paraíba como um ambiente cada vez mais hostil para quem pensa em investir por aqui.
Com isso, poucos ganham e muitos perdem – do empregador ao empregado.
Só que a classe política da Paraíba, com a boa vida que os mandatos proporciona, pouco se importa com essa conta.
