"Fevereiro Roxo & Laranja, qual o foco?" - Por Verônica Trajano, nutricionista


A campanha fevereiro roxo e laranja tem o objetivo de alertar, informar e conscientizar sobre algumas patologias. O roxo informa sobre o Lúpus, Alzheimer e a fibromialgia, já a cor laranja traz a conscientização sobre a leucemia.

O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) uma doença de origem autoimune, inflamatória crônica, que pode ter diversos sintomas em várias partes do corpo, alguns dos sintomas gerais são, febre, perda do apetite, emagrecimento entre outros específicos como lesões na pele, dores articulares (juntas), hipertensão, problemas renais, assim como inflamação pleural e do pericárdio (as membranas que recobrem o pulmão e coração).

Em relação a Doença de Alzheimer (DA), a OMS informa uma estimativa mundial de 35,6 milhões de pessoas acometidas, com probabilidade de dobrar até 2030 e vir a triplicar em 2050. No Brasil o número pode chegar a 1,2 milhões de pessoas diagnosticadas, infelizmente há um percentual ainda sem diagnóstico e tratamento adequado.

É uma doença degenerativa apresentando déficit de memórias caracterizado pela perda progressiva de neurônios, geralmente os sintomas surgem entre 60 e 70 anos, não sendo regra.

Já a fibromialgia que também é uma doença autoimune, tem sintomatologia composta por dores crônicas, fadiga, formigamentos, distúrbios gastrointestinais e psicossomáticos, entre outros.

Essas três patologias têm em comum o fato de não ter cura, porem todas elas têm tratamento medicamentoso e o acompanhamento nutricional que faz toda a diferença.

A leucemia é um tipo de câncer caracterizado pelo crescimento acelerado e anormal das células sanguíneas. O tratamento é basicamente quimioterápico como também o transplante de medula.

Por isso esse mês tem esse foco voltado para essas doenças com o intuito de promover conhecimento para prevenção e tratamento. 

E o que o acompanhamento nutricional pode fazer? 

Pode fazer todo o diferencial, já que, um organismo bem nutrido reage melhor a qualquer patologia, e isso é feito através de um plano alimentar individualizado e de suplementação de vitamina D, Ômega 3, probióticos, entre outros, de acordo com a necessidade de cada um.

Pessoas com doenças autoimunes devem priorizar a alimentação o mais natural possível, desembalar menos e descascar mais sempre. O glúten, os aditivos químicos, e o glutamato monossódico, são algumas das substancias presentes na maioria dos alimentos industrializados, que só pioram esses tipos de doenças.

--------

Para ler outros artigos da autora, clique AQUI.

Verônica T. Farias – Nutricionista CRN 17739
Consultório – Rua Capitão João Alves de Lira, 565
Prata – Campina Grande – PB
Fone – 83 3322.2804
Postagem Anterior Próxima Postagem